UNICISMO - INTRODUÇÃO
A Igreja Voz da Verdade é uma
igreja unicista. Esse grupo religioso ficou conhecido no meio evangélico por
causa do conjunto de mesmo nome. O Pastor e vocalista Carlos A Moysés costuma
distribuir em seus shows, um CD cujo título é O Mistério de Deus – Cristo. Nele
o referido pastor faz apologia das doutrinas unicistas, que sustenta haver uma
única pessoa que se manifestou ora como Pai, ora como o Filho e como Espírito
Santo cujo nome seria Jesus. Prega ainda o batismo somente em nome de Jesus.
I – História da Igreja Voz
da Verdade - Dados do
site oficial diz que esta igreja foi fundada oficialmente em 1978 em Santo
André – São Paulo – por Fued Moysés. Ele se converteu no cinema, durante uma
sessão do filme Quo Vadis. Fued conta que Jesus lhe tocou a face, saindo
da tela de projeção em carne e osso, e, naquele momento, ter-lhe-ia dado a
incumbência de pregar o Evangelho, mas infelizmente o pastor de origem árabe,
recebeu a influência de missionários unicistas americanos, que fundaram a Igreja
Pentecostal Unida no Brasil. Conta o pastor Carlos Moysés, que quando seu pai
começou a pregar a doutrina unicista, perdeu metade dos membros da
igreja. Os jovens gostavam muito desse conjunto, por causa de seu estilo, que
se ajusta ou ajustava bem ao espírito juvenil.
Há três grupos religiosos que com
muita facilidade ainda têm acesso a púlpitos de muitas igrejas genuinamente
evangélicas e conseguem se camuflar no meio do povo de Deus. Eles não são
ortodoxos, ou seja, são contra o Cristianismo histórico, revelado na Bíblia e,
por isso, representam uma ameaça à unidade e a doutrina da Igreja. São eles: a
Igreja Local de Witness Lee, a Igreja Voz da Verdade e a Igreja Adventista.
1 – onde está o problema? - Antes de tudo é preciso escoimar
a acusação por vezes perpetuada de que nós estamos perseguindo o tal conjunto e
sua igreja. Longe disso, tão somente queremos alertar aqueles que buscam com
sinceridade a verdade do evangelho a discernir melhor entre heresia e
ortodoxia. Mas há quem afirme que se trata de uma questão meramente secundária,
isso de ambas as partes. Outros entendem que o problema não é grave, dizendo
que o Espírito Santo não está preocupado com sistemas teológicos como
trinitarismo, nem com o unicismo. Respeitamos tais opiniões, todavia afirmar
tal coisa é o mesmo que dizer que o Espírito Santo não está preocupado com a
verdade, sendo que ambas as correntes: trinitarismo e unicismo se excluem
mutuamente. Por isso, apresentaremos a raiz do problema, para que cada cristão
possa discernir e compreender a questão. Antes, porém, convém analisar as
raízes históricas da teologia unicista.
II –Antecedentes histórico - 1 – Desenvolvimento Histórico da
Heresia. No segundo século da era cristã, a Igreja saiu ilesa contra o
gnosticismo (doutrina que negava o Jesus homem). Diziam que Ele teve um corpo
docético – fantasma – e por isso não sofreu. Perguntas que surgiram:
Se Jesus é Deus absoluto como
fica o monoteísmo judaico—cristão?
Se o Logos é subordinado
ao Pai, isso não compromete a divindade de Jesus?
Para tentar responder a estas
questões surgiram algumas tendências heréticas, tais como:
Monarquianismo – expressão derivada da
exclamação: “Monarchiam tenemus. “ conservamos a monarquia” ( Tertuliano,
Adv. Praxeam 3). Apresentava duas correntes: os dinâmicos e os modais.
Dinâmicos – diziam que Deus deu força e
poder (dynamis ) a Jesus, adotando-o como Filho. Negando assim a divindade
absoluta de Jesus, e também a Trindade – era o prenúncio do arianismo, que
negava a eternidade de Jesus.
Modais – ensinavam que as três Pessoas da
divindade se manifestavam por vários modos, daí o nome modalista. Desenvolveram
a ideia de que o Pai nasceu e o Pai sofreu, sendo eles jocosamente
classificados por Cipriano de patripassionistas..
2 – história do unicismo moderno
(o retorno da velha heresia sabeliana) - Essa doutrina surgiu em uma reunião pentecostal das
igrejas Assembléias de Deus realizada em abril de 1913, em Arroyo Seco, nos
arredores de Los Angeles, na Califórnia, numa cerimônia de batismo. O preletor,
R. E. McAlister, disse que os apóstolos batizavam em nome do Senhor Jesus e não
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e quando as pessoas ouviram isso
ficaram atônitas. McAlister foi notificado que seu ensino possuía elementos
heréticos. Ele tentou esclarecer sua prédica, mas ela já havia produzido
efeito. Um de seus ouvintes era John Sheppe que após aquela mensagem, passou
uma noite em oração, refletindo a mensagem de McAlister e concluiu que Deus
havia revelado o batismo verdadeiro que seria somente em nome de Jesus. Também
Franck J. Ewart, australiano, adotou essa doutrina e em 15 de abril de 1914
levantou uma tenda em Belvedere, ainda nos arredores de Los Angeles, e passou a
pregar sobre a fórmula batismal de Atos 2.38. Comparando com Mt 28.19, chegou à
conclusão de que o nome de Deus seria então somente o nome Jesus.
É verdade que o batismo somente
no nome de Jesus era praticado por pastores pentecostais como Howard Goss e
Andrew Urshan, mas foi somente com Franck J. Ewart que o batismo em nome de
Jesus desenvolveu teor teológico próprio. Assim, em 15 de abril de 1914, Franck
J. Ewart e Glenn Cook se batizaram mutuamente com a nova fórmula. Esse
movimento começou então a crescer em cima dessa polêmica e ficou conhecido por
vários nomes como: Nova Questão, movimento Somente Jesus, o Nome de
Jesus, Apostólico, ou Pentecostalismo Unicista.
A essência da doutrina unicista é
a centralização no nome de Jesus. Os teólogos unicistas entendem que a
expressão em nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e Espírito
Santo são apenas nomes singulares de Jesus. Assim, o que parecia ser apenas uma
polêmica referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da
Trindade. Os unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina,
qualquer referência à idéia de Trindade eles interpretam como sendo várias
manifestações de Deus ou de Jesus. Logo não são contra a Trindade pelo fato de
não crer que Jesus seja Deus, mas ironicamente pelo fato de crer que Deus é só
Jesus.
3 – Principais grupos unicistas
modernos
e defensores da unicidade:
-Igreja
Evangélica Voz da Verdade (IEVV); -Igreja Só Jesus; -Igreja Local (Witness Lee)
-Adeptos do Nome Yehoshua e Suas Variantes grupos do nome hebraico; -Tabernáculo da Fé do profeta W.
Branham. -A Voz
da Pedra Angular (Willian Soto Santiago) -Ministério Internacional Creciendo en
Gracia -Igreja Cristo Vive (do apostolo Miguel Ângelo) -Pentecostal Novo
Nascimento em Cristo …
Pentecostal Unida; Apostólica; Maravilhas de Jesus, Igreja de deus do sétimo
dia e etc...
UNICISMO
2
Tabernáculo
da Fé
A Igreja
Tabernáculo da Fé é uma das muitas ramificações do unicismo em nosso país. De
origem norte-americana, o movimento teria sido fundado por um certo profeta por
nome Willian Marion Branham. Ainda hoje existem muitos que pensam que ele era
deus em forma humana.
Fundador
A
história da vida de Branham foi um tema comum em seus sermões gravados. Branham
nasceu em uma cabana, nas montanhas de Kentuck, sendo o primeiro dos nove
filhos de Charles e Ella Branham. O pai de Branham era um lenhador, educando os
seus filhos com dificuldades e em meio à pobreza. Branham descreve, desde a
tenra infância, ter passado por experiências sobrenaturais, incluindo visões
proféticas. Ele conta que em uma ocasião, durante sua adolescência, foi chamado
por uma astróloga, que lhe contou que ele havia nascido sob um sinal especial,
e lhe profetizou um importante ministério. A família de Branham não era
religiosa; todavia ele conta ter tido um contato mínimo com a Cristandade
durante sua infância. Branham narra sua experiência de conversão no final da
década de 1920, quando posteriormente foi ordenado pastor batista em
Jeffersonville.
Seu
envolvimento com os unicistas Apesar de sua sólida formação batista, Branham
parecia insatisfeito com sua fé. Seu primeiro contato com os unicistas ocorreu
em Mishawata, Indiana, EUA, em 1932. Em 1936, Branham foi convidado a pregar em
uma convenção de igrejas da Unicidade Pentecostal, e recebeu convites para
nelas integrar-se. Branham conta que, pressionado por sua sogra, inicialmente
não aceitou esses convites, o que resultou em grandes tragédias, incluindo a
morte de sua primeira esposa e filha.
O final
da década de 1930 e o início da década de 1940 não se têm muitos detalhes nas
descrições de Branham sobre a história de sua vida. As narrações basicamente se
iniciam em um acontecimento ocorrido em maio de 1946 quando ele rompeu com sua
vida ordinária para procurar a Deus e estabelecer um sentido para sua vida. A
partir desde ponto, subsequentemente ele relata que teria recebido uma comissão
de um anjo que o fez iniciar o seu ministério publico de evangelismo e cura
pela fé. Com base em versões de seus familiares, é evidente que Branham
conduziu campanhas de cura, pelo menos desde 1941, quando ele conduziu duas
semanas de “reavivamento” em Milltown. (At Totten’s Ford, Believers News, April
1998), e em seu folheto de 1945, “Eu não fui desobediente à visão celestial”,
mostra que o seu ministério público de cura divina estava bem estabelecido a
esta data.
Por volta
da metade da década de 1940, Branham estava conduzindo campanhas de cura quase
que exclusivamente com as igrejas da Unicidade Pentecostal. A expansão do
ministério de Branham com a comunidade pentecostal se deu com a introdução de
Gordon Lindsay em 1947, que rapidamente se tornou seu administrador e promotor.
Neste tempo, muitos outros preeminentes pentecostais ingressaram junto ao seu
corpo de ministros, como Ern Baxter e FF. Bosworth. Gordon Lindsay provou ser
um capaz marketeiro, fundando a revista A Voz da Cura em 1948, que se iniciou
reportando as campanhas de cura de Branham.
A partir
da metade da década de 1950, Branham sempre tratava abertamente da doutrina
bíblica, indicando uma posição mais na linha da unicidade, posição referente à
divindade, e pelo final dos anos 50 ele declarava expressamente que a Trindade
como apresentada pela maioria das igrejas não tinha base escritural, e havia se
iniciado no Concílio de Niceia com crenças pagãs de Roma. Ele não tomou posição
nem pelos unicistas, nem pelos trinitarianos, seguindo sua própria concepção
das Escrituras.
A Palavra
Original
Instalada
em Goiânia (GO), a Palavra Original é a editora responsável pela publicação dos
ensinos e discursos de Willian Marion Branham. Entre algumas das obras
publicadas, destacamos.
- O Profeta do Século XX
- Como o Anjo veio a mim e sua
comissão
- O Sinal
- Um Homem enviado de Deus I e
II
- Um Resumo das Sete Eras
- Quem é o Espírito Santo?
- O Nome de Jesus
Principais
desvios doutrinários
a) As sete igrejas da Ásia
Branham
considerava a si mesmo como o mensageiro do Apocalipse. Segundo ele, as sete
igrejas do Apocalipse seriam sete dispensações da Igreja. Começando com a
suposta dispensação de Éfeso até a suposta dispensação de Laodicéia. Dizia que
o apóstolo Paulo foi mensageiro dessa primeira dispensação. A de Laodicéia, que
seria a última de 1909, ano de seu nascimento, até 1977, data que Branham marcou
para a segunda vinda de Cristo, sendo o próprio Branham o mensageiro dessa
dispensação.
b) Seu
ensino sobre Jesus
A
teologia unicista de Branham manifesta-se nas seguintes declarações
contraditórias.
- “Se Jesus é Senhor e Cristo,
então Ele é e não pode ser outra coisa menos que Pai, Filho e Espírito
Santo, em uma pessoa manifestaem carne. Enão três pessoas, mas um Deus
manifesto em três títulos maiores”.
- “Pai, Filho e Espírito Santo
são simplesmente títulos e não nomes. É por isso que batizamos em nome do
Senhor Jesus Cristo, porque é um nome, e não um título”. [6]
c) Seu
ensino sobre a Trindade
Branham
dizia que a doutrina da Trindade, inteiramente escriturística, não é encontrada
na era apostólica. A Bíblia não diz nada de uma primeira, segunda ou terceira
pessoa. Mas sim que Deus foi manifesto em carne (I Tim 3.16)
2. Ortodoxia Unicista
As congregações unicistas diferem da maioria das Igrejas Evangélicas apenas no que diz respeito à Trindade e à forma batismal, por isto muitas pessoas têm sido enganadas por estas igrejas “UNICISTA”, como também são conhecidas. A maioria delas são pentecostais e vivem, aparentemente, um padrão bíblico no que se refere aos usos e costumes.
Mas, é interessante notar que, nesses locais, as “revelações”obtêm mais destaque que a Palavra de Deus, gerando um sistema legalista e, algumas vezes, fanático.
É comum essas igrejas possuírem fortes problemas internos, como facções, dissensões, e outras manifestações da carne, pois a visão da igreja se FIXA NO HOMEM A FRENTE DELA e em suas “revelações”, e não na Santa Palavra (Bíblia). Como característica geral, podemos afirmar que são Igrejas Pentecostais e Neo-Pentecostais que têm na figura de seus líderes e suas “revelações” a autoridade máxima da Igreja e não na Bíblia.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
Em Romanos 8:13 está escrito:
As congregações unicistas diferem da maioria das Igrejas Evangélicas apenas no que diz respeito à Trindade e à forma batismal, por isto muitas pessoas têm sido enganadas por estas igrejas “UNICISTA”, como também são conhecidas. A maioria delas são pentecostais e vivem, aparentemente, um padrão bíblico no que se refere aos usos e costumes.
Mas, é interessante notar que, nesses locais, as “revelações”obtêm mais destaque que a Palavra de Deus, gerando um sistema legalista e, algumas vezes, fanático.
É comum essas igrejas possuírem fortes problemas internos, como facções, dissensões, e outras manifestações da carne, pois a visão da igreja se FIXA NO HOMEM A FRENTE DELA e em suas “revelações”, e não na Santa Palavra (Bíblia). Como característica geral, podemos afirmar que são Igrejas Pentecostais e Neo-Pentecostais que têm na figura de seus líderes e suas “revelações” a autoridade máxima da Igreja e não na Bíblia.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
Em Romanos 8:13 está escrito:
Porque,
se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as
obras do corpo, vivereis.
É somente pela ação completa da Trindade que
alcançamos unidade na Igreja.
3.Quanto ao Batismo:
Baseados em Atos 2:38 os unicistas afirmam que o batismo tem que ser realizado em nome de Jesus, e que esta é a “fórmula” para alcançar salvação.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
Essa interpretação está em completo desacordo com o contexto do Novo Testamento.
3.Quanto ao Batismo:
Baseados em Atos 2:38 os unicistas afirmam que o batismo tem que ser realizado em nome de Jesus, e que esta é a “fórmula” para alcançar salvação.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
Essa interpretação está em completo desacordo com o contexto do Novo Testamento.
Tito 3:5
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito
Santo
Ou seja, a Bíblia fala que a salvação ocorre por
uma ação do Espírito Santo no íntimo do indivíduo. O batismo não é purificação
de pecados, pois a Bíblia diz que é o sangue de Jesus que nos purifica de todo
o pecado.
1ºJoão
1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
O batismo também não é o novo nascimento. Quando
Jesus disse que devemos nascer da água e do Espírito em João 3:5, não está se
referindo à água física, mas sim à Palavra de Deus
1ºPedro
1:23 Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível,
pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.
Há pessoas que já nasceram de novo e ainda não se
batizaram em águas e, infelizmente, há pessoas que já foram batizadas em águas
mas ainda não nasceram de novo.
Podemos dizer que a palavra chave de Atos 2:38, no que se refere à salvação, é a palavra “arrependimento”, e não “batismo”.
Podemos dizer que a palavra chave de Atos 2:38, no que se refere à salvação, é a palavra “arrependimento”, e não “batismo”.
Atos 2:38
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
Quanto ao batismo, o próprio Senhor Jesus afirmou:
Portanto
ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28:19)
Há, também, o testemunho dos pais da igreja. Um
livro denominado “Didaque”, ou “Ensino dos doze Apóstolos”, que circulava no
primeiro século, nos diz o seguinte: “Agora, concernente ao batismo, batizai
desta maneira: depois de ensinar todas estas coisas, batizai em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo”. Noutra parte do mesmo livro diz que: “O pastor,
ou presbítero, deve batizar desta maneira, convorme ao que nos ordenou o
Senhor, dizendo: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Justino Mártir (165 d.C.), em seu livro, escreveu: “São levados (falando dos novos convertidos) a um lugar onde haja água, e recebam de nós o batismo com água, em nome do Pai, Senhor de todo o universo, e de nosso Senhor Salvador Jesus Cristo, e do Espírito Santo”. Tertuliano (156 d.C.), Clemente de Alexandria (160 d.C.) e Basílio (326 d.C.) nos dão o mesmo testemunho. Salientamos que todos estes testemunhos transcritos acima ocorreram no tempo em que a Igreja Cristã era perseguida pelo Império Romano, não se constituindo, portanto, em doutrinas estabelecidas pelo Catolicismo, esta instituição só surgiu após o ano 300 d.C., quando o imperador romano Constantino oficializou o seu grupo cristão como a religião oficial do império Romano.
O que se entende do batismo em nome de Jesus, citado pelo apóstolo Pedro em Atos 2:38, analisado dentro do contexto, é que os judeus, até então descrentes da pessoa de Cristo como Messias, deveriam batizar-se crendo no Senhor tal como Ele é, e na forma como Jesus Cristo havia estabelecido (em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo).
4. Quanto à Trindade
Afirmam eles que Deus Pai, e o Espírito Santo são as outras imagens do próprio Jesus Cristo, sendo assim, eles compreendem que Jesus é o único Deus e não existem as outras duas pessoas da trindade.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
Justino Mártir (165 d.C.), em seu livro, escreveu: “São levados (falando dos novos convertidos) a um lugar onde haja água, e recebam de nós o batismo com água, em nome do Pai, Senhor de todo o universo, e de nosso Senhor Salvador Jesus Cristo, e do Espírito Santo”. Tertuliano (156 d.C.), Clemente de Alexandria (160 d.C.) e Basílio (326 d.C.) nos dão o mesmo testemunho. Salientamos que todos estes testemunhos transcritos acima ocorreram no tempo em que a Igreja Cristã era perseguida pelo Império Romano, não se constituindo, portanto, em doutrinas estabelecidas pelo Catolicismo, esta instituição só surgiu após o ano 300 d.C., quando o imperador romano Constantino oficializou o seu grupo cristão como a religião oficial do império Romano.
O que se entende do batismo em nome de Jesus, citado pelo apóstolo Pedro em Atos 2:38, analisado dentro do contexto, é que os judeus, até então descrentes da pessoa de Cristo como Messias, deveriam batizar-se crendo no Senhor tal como Ele é, e na forma como Jesus Cristo havia estabelecido (em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo).
4. Quanto à Trindade
Afirmam eles que Deus Pai, e o Espírito Santo são as outras imagens do próprio Jesus Cristo, sendo assim, eles compreendem que Jesus é o único Deus e não existem as outras duas pessoas da trindade.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
Romanos
16:25-26 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu
evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que
desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora, e se notificou
pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as
nações para obediência da fé.
Deus mostra-nos mistérios sobre si mesmo através de
Sua Palavra. Uma delas é a Trindade: Deus constitui-se em Pai, Filho e Espírito
Santo. São três pessoas distintas, mas unidas em uma somente.
Podemos ilustrar essa realidade através da visão de uma caneta. Perceba que ela possui um estojo, uma carga de tinta e uma ponta, certo? O estojo serve para armazenar a tinta, a tinta é quem torna a escritura com efeito, e a ponta é quem promove a transferência da tinta para o papel. Essas três partes são diferentes, mas indispensáveis para formarem a caneta. Se uma parte da caneta não estiver presente, ela não funcionará, e por isso, não será caneta.
Semelhantemente, Deus é constituído por três pessoas: Pai, Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo. Todos são um Deus. Trabalham juntos, têm a mesma vontade, os mesmos pensamentos, os mesmos propósitos, mas exercem atividades diferentes. Um completa o outro, formando a personalidade única e soberana de Deus. Possuem atuações distintas, mas um único propósito e objetivo.
A Bíblia confirma essa revelação em várias passagens:
Gênesis
1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;
e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e
sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
Mateus
3:16-17 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe
abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre
ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem
me comprazo.
Mateus
28:19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo
Em várias passagens, a Bíblia mostra-nos que Deus,
embora seja um em unidade, constitui-se em três pessoas distintas:
João
14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique
convosco para sempre
João
5:31-32 Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é
verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele
dá de mim é verdadeiro.
Portanto, se Jesus fosse o mesmo que o Pai, Ele
estaria dizendo, nessa Palavra, que o seu testemunho não era verdadeiro. O Pai
testifica de Jesus Cristo que Ele é Seu filho, tanto pelos sinais que Jesus faz
quanto pelas Suas declarações:
João
10:38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais
e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele.
Mateus
3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo.
Marcos
9:7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz
que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.
Também ao lermos o texto de João 17:22 não podemos
ter uma conclusão diferente do que a triunidade de Deus.
João
17:22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós
somos um.
Devemos nós os cristãos, sermos um, assim como
Jesus, o Filho e o Pai são um. Ora, assim como um crente é um com o outro (ao
menos deveria ser), embora seres distintos, assim também o Pai é um com o
Filho, embora distintos. Entendemos ser clara esta mensagem de Jesus Cristo.
1ºCoríntios
15:27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que
todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe
sujeitou todas as coisas.
Deus
mostra bem claramente, nessa passagem, a diferença entre Pai e Filho. Quando o
Pai colocou tudo subordinado a Jesus Cristo, obviamente excluiu Ele, o Pai, que
não ficou abaixo de Jesus Cristo.
5. Conclusão:
1ºJoão
4:1 AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de
Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
O
espírito do engano mantém sua atuação através dos séculos, mas Deus, de
antemão, exorta e capacita seus filhos a “provar os espíritos”. Que o Senhor dê
sabedoria a cada crente para cumprir essa importante tarefa.
UNICISMO 3
Os Quatro Erros
Os Quatro Erros
São basicamente quatro os erros principais que polemiza a teologia da igreja ivv, são eles:
1 – A natureza de Deus (A
Doutrina da Trindade);
2 – A natureza de Cristo;
3 – A fórmula batismal e;
4 – O significado do batismo.
2 – A natureza de Cristo;
3 – A fórmula batismal e;
4 – O significado do batismo.
iii – a natureza de deus (a
doutrina da trindade)
1 – o que o ministério voz da
verdade prega e crê (ivv)
O Ministério Voz da Verdade crê
que existe UM SÓ DEUS,e não TRÊS DEUSES. Um só Deus ,se manifestando de várias
formas: como PAI,criador do mundo,como FILHO,veio resgatar o homem do pecado e
como ESPÍRITO SANTO está atuando hoje em nossas vidas.(site oficial)
2- Análise das Crenças Unicistas
da Igreja Voz da Verdade
Para nós, trinitaristas, Jesus é
uma pessoa muito amada a quem tributamos honra, glória e louvor (Ap 5.11-13).
Nestes versículos bíblicos, Jesus, o Cordeiro, recebe com Deus, o Pai, adoração
de todos os anjos do céu.
Demais disso, não cremos tampouco
em três deuses, isto se chama triteísmo. Este falso conceito de Deus divide
a substância divina conseqüentemente em três Seres separados. Por outro lado, a
crença ortodoxa na Trindade nunca admite isso, pois as escrituras falam de um
só Deus e não três.
Inquestionavelmente, aceitamos
que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, com apoio de Cl 2.9, que
diz: Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Duas
naturezas – a divina …e o Verbo era Deus (Jo 1.1); e a humana …e o
Verbo se fez carne (Jo 1.14) em uma só pessoa.
Paralelamente, afirmamos com 1
João 5.20, que Jesus é o verdadeiro Deus: E sabemos que já o Filho de Deus é
vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é
verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro
Deus e a vida eterna (destaque nosso). Mas a IVV não crê assim, como
lemos na sua declaração de fé citada: colocam o Pai e o Filho como
personificações e não como personalidades distintas na Trindade.
3 – a bíblia – um livro
cristocêntrico - Que a
Bíblia fala de uma pessoa central e que a Bíblia é um livro cristocêntrico, não
há dúvidas. Que há um só Deus e que o primeiro mandamento proíbe a existência
de outros deuses, nenhum cristão genuíno nega Não terás outros deuses diante
de mim (Dt 5.7).
No entanto, Deus é uma palavra
polissêmica que se emprega para o Pai (Ef 1.3), para o Filho (1 Jo 5.20) e para
o Espírito Santo (At 5.3-4). Tanto é que Deus em Gn 1.1 se aplica à Trindade,
pluralidade em unidade. No princípio criou Deus (Elohim) o céu e a
terra. A palavra Elohim aparece cerca de 2.500 vezes nas Escrituras
hebraicas. Isso é repetido em Gn 1.26 quando o verbo façamos e
o pronome nossa aparecem no plural indicando uma pluralidade na unidade.
Pluralidade de pessoas e unidade de natureza.
Que outra maneira haveria de
explicar-se o emprego dessa palavra senão para indicar a pluralidade de pessoas
nesse único Deus?
Acresce de importância quando se
sabe que existe uma palavra Eloah para referir-se a Deus de modo
singular. O uso de Elohim, com referência à Trindade, se torna mais
acentuado pelo fato de que a palavra se usa algumas vezes em concordância com
verbos e pronomes no plural, enfatizando-se a forma plural da palavra.
alguns exemplos:
Gênesis 1.26: E disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança…
Nota: O uso do verbo: façamos e do pronome nossa é revelador do
sentido de que Elohim serve para indicar a pluralidade de pessoas.
Sabemos que o nome Elohim por si só não prova a unidade composta, no
entanto o contexto apóia a unidade composta de Deus (Gn 1.26; 3.22; 11.7).
Gênesis 3.22: Então disse o
Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós,
sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da
árvore da vida, e coma e viva eternamente.
Nota: O uso do pronome plural nós indica
pluralidade de pessoas.
Gênesis 11.7: Eia, desçamos e confundamos ali a sua
língua, para que não entenda um a língua do outro.
Nota: Enquanto o substantivo Deus
está no singular, os verbos desçamos e confundamos flexionam-se na
primeira pessoa do plural indicando pluralidade de pessoas na unidade.
De modo algum podemos dizer que
há uma só pessoa na divindade, os fatos quando claramente analisados não
comportam tal ideia.
4 – contra a trindade - O senhor Antonio Carlos Prieto
Martins, no artigo Manifestações de Deus e não de Pessoas Distintas
no site oficial do Conjunto Voz da Verdade declara:
O principal motivo da doutrina
romana é confundir os crentes salvos em Cristo Jesus, os quais possuem um
contato íntimo com Deus e sabe muito bem quem é Deus, e de nada é confundido.
Essa doutrina de que existem três Pessoas distintas é tão contraditória, que
quem tenta explicá-la, acaba se confundindo e diminuindo o poder de Deus.
Vocês não creem na
Trindade?
Resposta: “Não cremos neste conceito de TRINDADE onde apresentam 3 pessoas distintas, separadas, pois neste conceito Jesus fica menor e sabemos que Jesus não é o filho eterno.” “Este conceito de trindade coloca Jesus em segundo lugar, tirando a glória Dele.”(site oficial)
Resposta: “Não cremos neste conceito de TRINDADE onde apresentam 3 pessoas distintas, separadas, pois neste conceito Jesus fica menor e sabemos que Jesus não é o filho eterno.” “Este conceito de trindade coloca Jesus em segundo lugar, tirando a glória Dele.”(site oficial)
Resposta Apologética:
Se estas palavras partissem de
uma Testemunha de Jeová entenderíamos a falta de critério usado na abordagem da
questão, mas partindo do site de um conjunto que se diz comungar com as igrejas
evangélicas, isto é tanto inadmissível como perigoso.
A doutrina da Trindade já existia
muito antes de aparecer a Igreja Católica. O termo foi cunhado já no início do
II século em sua forma grega, primeiramente por Teófilo; e em sua forma latina,
por Tertuliano. O Concílio de Nicéia em 325 a.D. reconheceu a deidade absoluta
de Jesus, contestando a doutrina de Ário, que ensinava ser Jesus uma criatura
de Deus.
É preciso ainda diferenciar
tecnicamente entre Trindade Ontológica e Trindade Econômica para não cairmos no
mesmo erro da citação acima de que Este conceito de trindade coloca Jesus em
segundo lugar, tirando a glória Dele.
Por Trindade Ontológica queremos
dizer que a divindade co-existiu por toda a eternidade tendo a mesma
substância, poder e glória iguais. Já a Trindade Econômica é como esse mesmo
Deus Triúno se manifestou na história do mundo, em específico na salvação do
homem. Há como uma divisão de tarefas para cada membro da Trindade: primeiro o
Pai planejou, segundo o Filho executou esse plano de redenção deixando a última
parte ao Espírito Santo, o qual aplica a regeneração e a santificação desta
obra no coração do salvo. Daí a seqüência: 1º – Pai, 2º – Filho e 3º – Espírito
Santo. Erra barbaramente quem pensa que esta seqüência prova algum tipo de
desigualdade entre os membros da Trindade. É puramente uma questão funcional e
não de natureza.
5 – Uso de Palavras Não-bíblicas
- Freqüentemente
os unicistas desafiam para provar que se mostre na Bíblia a palavra Trindade,
alegando que essa palavra não se encontra na Bíblia.
Resposta Apologética:
Primeiramente, a argumentação de
que a palavra Trindade não é encontrada na Bíblia é algo de pouca monta, já que
a doutrina da Trindade é evidente através das Escrituras Sagradas. Não devemos
supor, que pelo fato de o nome do senhor Carlos Moysés não estar escrito em sua
casa, que não deve morar lá nenhum Carlos Moysés. Mas é justamente isso que
fazem os unicistas da IVV. A esse respeito declarou Myer Pearlman: É verdade
que a palavra Trindade não aparece no Novo Testamento; é uma expressão
teológica, que surgiu no segundo século para descrever a divindade. Mas o
planeta Júpiter existiu antes de receber este nome; e a doutrina da Trindade
encontrava-se na Bíblia antes que fosse tecnicamente chamada Trindade (“Conhecendo
as Doutrinas da Bíblia.” Myer Pearlmen. Ed. Vida,1977, p. 51). Essa analogia de
Myer Pearlmen é suficiente para refutarmos a argumentação de que a palavra
Trindade não aparece na Bíblia, já que o fato da palavra não aparecer na Bíblia
não significa que essa doutrina não seja bíblica.
Em segundo lugar, é importante
lembrar que os unicistas também utilizam palavras que não se encontram na
Bíblia. Palavras como manifestações, modos do Pai, Filho e Espírito
Santo, não se encontram na Bíblia. Seus livros estão cheios de expressões como Paternidade
de Cristo, o Deus homem etc. Inclusive a expressão A Voz da Verdade
não se encontra na Bíblia.
6 – O Significado de Pai e
Filho na Divindade - Os
unicistas afirmam que se a doutrina da Trindade for aceita isto conduz a uma
absurda conclusão de Jesus ter dois pais divinos, pois a Bíblia afirma que
Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1.35) e ainda foi chamado Filho de
Deus. Como poderia Jesus ser chamado Filho de Deus e ao mesmo tempo ser gerado
pelo Espírito Santo?
…se o Pai fosse uma pessoa
distinta e o Espírito Santo outra pessoa, quem seria o Pai do homem Jesus? (site oficial)
Como poderia, perguntam, a
segunda pessoa da Trindade ser gerada pela terceira Pessoa da Trindade?
Resposta Apologética:
Esse argumento é igual ao usado
pelos mórmons quando falam da Trindade. No entanto, os mórmons admitem uma mãe
celestial e que o Pai celestial desceu do céu com um corpo de carne e ossos e
gerou de Maria a Jesus, retornando ao céu. Quando a Bíblia fala sobre o Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 1.2-3) e Jesus como Filho de Deus não está
expressando que Deus foi literalmente o progenitor de Jesus, ou de Jesus como
sendo de literal progênie de Deus Pai. Tal conceito leva a admitir que
Deus tem características sexuais humanas. Essa admissão é encontrada em mitologias
pagãs, mas completamente estranha à revelação bíblica.
Quando nós, com base nas
Escrituras, chamamos a Deus de Pai e Jesus de o Filho estamos falando
simbolicamente e não literalmente. Estamos dizendo que o relacionamento amoroso
que existe entre Deus Pai e Jesus é semelhante ao amor de um pai para com o seu
filho, mas sem as características que existem no relacionamento entre pai e
filho, fisicamente falando. Quando entendemos isso, não vemos problemas em
afirmar que aquele que criou o corpo humano de Jesus foi o Espírito Santo (Jo
1.14), muito embora o Pai e o Espírito Santo sejam pessoas distintas na
divindade.
7 – a questão das expressões:
sociedade, sócios ou semelhantes - O Conjunto Voz da Verdade declara: Observação: A
Bíblia nos alerta quanto à quantidade variada de deuses. Portanto, é na própria
Bíblia onde encontramos a afirmação que não há trindade ou variedade de deuses…
pois jamais o Senhor permitiria sociedade em sua divindade.
Resposta Apologética:
Cremos na existência de um só
Deus eternamente subsistente em três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo
(Gn 1.26 comparado com Mt 28.19). Não somos triteístas. Somos monoteístas (Is
43.10; 44.6 comparado com Ap 1.17; 48.12).
Outra observação importante que
devemos fazer é que estranhamente este argumento utilizado pela Igreja
Voz da Verdade é o mesmo usado no islamismo. Assim como o Pr. Carlos Alberto
Moysés declara várias vezes que Deus não tem sócios, sociedade ou semelhantes,
Maomé no sétimo século declarava também. Ambos confundem a unidade composta de
Deus, e por não entenderem a pluralidade de pessoas na unidade divina, concluem
precipitadamente que se trata de uma sociedade ou sócios.
A Igreja Voz da Verdade declara:
Dizemos que são manifestações de
UM DEUS SÓ, somente não cremos que sejam 3 Pessoas distintas (separadas) cada
um com a sua personalidade, como é pregado, pois sendo assim seriam 3 Deuses e
não UM. E sabemos que DEUS É UM. Vou escrever novamente para que não haja
dúvidas: Deus é o PAI, O MESMO DEUS É O FILHO,O MESMO DEUS ESTÁ HOJE CONOSCO
COMO ESPÍRITO SANTO.( Site oficial – Suely Moysés Cufone)
Resposta Apologética:
Primeiramente, o Espírito Santo
procede do Pai e não é o Pai. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte
do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele
testificará de mim (Jo 15.26). Se Jesus é tanto o Pai como é o Filho então
porque Jesus apelou para o Pai como sua testemunha: E, se na verdade julgo,
o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. E
na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.
Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me
enviou (Jo 8.16-18)?
Essa defesa de Jesus perante seus
adversários só teria validade se o Pai fosse uma pessoa diferente da do Filho e
não o próprio Filho. Será que as palavras perderam o sentido? Se não perderam
vemos então duas pessoas: o Pai, dando testemunho de Jesus. Não podemos perder
de vista também o fato de que em João 5.32 está escrito: “Há outro que
testifica de mim…” Aqui o termo empregado para outro foi allos que
denota, mais uma vez, uma pessoa diferente daquela que está falando. Segundo o
Greek English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature,
significa outro da mesma raça (citado na Teologia Sistemática, Stanley
M. Orton – CPAD Pág. 682) . O “Dicionário Vine” declara O termo allos
denota uma diferença numérica e denota “outro do mesmo tipo”(pág. 839). Este
termo é o mesmo que aparece em João 5.7-43 para falar de outra pessoa distinta
e não de meras manifestações.(conf. Concordância Fiel do Novo Testamento
Vol. I, Grego-Português, pág. 35).
Segundo, Jesus não é o Pai, pois
ensinou a orar: Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome (Mt 6.9). Jesus estava na terra e o Pai estava
no céu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram
os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis
que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (Mt
3.16-17). Perguntamos: quem falava do céu, enquanto Jesus saía das águas?
8 – Pode deus ser mais de uma
pessoa?
Observemos a confissão de fé
judaica que reza: “Shema,Israel:Adonai Elohenu Adonai Echad”
Embora o texto áureo do
monoteísmo: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor (Dt 6.4),
diga que Jeová é “único” ou “um”, esta unidade, entretanto, não é absoluta. A
palavra único no original “echad”
está no construto, revelando uma unidade composta. Semelhantemente, a
palavra (echad) aparece com a mesma idéia de pluralidade em Gênesis 2.24
onde diz que Adão e Eva …serão ambos uma só carne (cf. 11.1-6; Ez.
37.17I Co. 6.16-17). Ninguém jamais pensou em fabricar uma imagem de Adão com
duas máscaras! A IVV deveria saber que a palavra com idéia de unidade
absoluta é “yachid”, usada
em Gênesis 22.2 onde diz “Toma agora o teu filho o teu único filho…” e
também Provérbios 4:3 Jeremias 6;26, e não yachad usada no texto em lide.
Ainda levando em consideração o
fato de os judeus em seus confrontos com os cristãos não saberem responder a
estes sobre a Trindade, resolveram em seu “Princípios de Fé” trocar a palavra “echad” por “yachid”, mostrando uma flagrante contradição com o texto hebraico
original. (As Seitas Perante a Bíblia – pág. 59-61, César Vidal Manzanares, ed.
São Paulo – 1994)
Junta-se a este testemunho uma
citação de Zoar, um dos clássicos da literatura judaica:
“Escuta, ó Israel: Yavé nosso
Deus, Yavé é uno. Porque haverá de mencionar o nome de Deus nesse versículo? O
primeiro Javé é o pai de cima, o segundo é a descendência de Jessé, o messias
que virá da família de Jessé passando por David. O terceiro é o caminho que
está debaixo, isto é, o Espírito Santo que nos mostra o caminho, e estes três
são um”. (ibdem)
ELOHIM
A palavra hebraica Elohim que se
encontra em Gn 1:1, 16,26 e em muitos outros é a forma plural de Eloah. Muitos
têm alegado que essa palavra expressa apenas um plural majestático, mas não há
um consenso entre os estudiosos e mesmo entre os rabinos judaicos, pois eles
não entendendo perfeitamente essa palavra e tentando preservar o monoteísmo
judaico, deram o nome de plural de majestade, entretanto um dos maiores rabinos
de Israel, Shimeon Ben Joachi pronunciou a respeito dessa palavra o seguinte:
“ Observai o mistério da
palavra Eloim; encerra três graus, três partes; cada uma destas
partes é distinta, e é uma por si mesma, e não obstante são inseparáveis uma da
outra; estão unidas juntamente e formam um só todo ” (“Como Responder às
Testemunhas de Jeová” Vol. I, Esequias Soares da Silva, editora Candeia)
IV –Natureza x
Personalidade
Que uma pessoa sem muito
conhecimento bíblico confunda natureza com personalidade é desculpável. Mas é
lamentável que um pastor que sai em defesa de suas convicções doutrinárias
ignore esses princípios elementares do significado dessas palavras. Tal
circunstância leva confusão aos grupos evangélicos de todo o Brasil, onde o
Conjunto Voz da Verdade é muito apreciado.
Qual a diferença entre natureza e
personalidade?
Natureza: é a essência ou condição própria
de um ser. O Pai é uma pessoa espiritual e sua natureza é absolutamente divina.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua
grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela
ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1 Pe 1.3).
Personalidade: é individualidade consciente.
Personalidade indica um ser que tem inteligência, vontade própria e
sensibilidade, tal é a Persona Deitatis. O Pai é uma pessoa
espiritual, com vontade própria (1 Co 12.11), inteligência (1 Co 2.10); e
sensibilidade (Ef 4.30), assim também é o Filho e o Espírito Santo.
1 – Pai – Personalidade ou
Natureza Divina?
O Voz da Verdade Declara:
Quando falamos Pai é a divindade
e quando falamos Jesus é o Filho?
Sim, quando Filipe perguntou a Jesus mostra-nos o Pai, é o que nos basta. Jesus falou:
HÁ TANTO TEMPO ESTOU CONVOSCO E NÃO ME TENDES CONHECIDO, AS OBRAS QUE EU FAÇO NÃO FAÇO POR MIM MESMO MAS O” PAI QUE ESTÁ EM MIM “É QUEM AS FAZ.
Sim, quando Filipe perguntou a Jesus mostra-nos o Pai, é o que nos basta. Jesus falou:
HÁ TANTO TEMPO ESTOU CONVOSCO E NÃO ME TENDES CONHECIDO, AS OBRAS QUE EU FAÇO NÃO FAÇO POR MIM MESMO MAS O” PAI QUE ESTÁ EM MIM “É QUEM AS FAZ.
Resposta Apologética:
Em nenhum momento a Bíblia aponta
esta sutil diferença criada pelos unicistas da IVV. Aliás, quando são
pressionados a responderem para quem Jesus orava, saem pela tangente com a
resposta de que a carne estava orando ao espírito, o que é absolutamente
irracional do ponto de vista bíblico. A Bíblia nunca faz confusão quanto a
identidade e natureza do Pai e do Filho. O nome Jesus não tem nada a ver com a
natureza de Filho. Raciocinemos: Se o nome de Deus Pai é Jesus, então por que o
próprio Jesus disse que teria um novo nome. Demais disso diz ainda que
escreveria o nome do seu Deus na nova Jerusalém. Então Deus e Jesus tem nomes
diferentes, conseqüentemente duas pessoas distintas.
2 – Filho – Personalidade ou
Natureza Humana?
A Natureza de Jesus Vista pela
IVV
É lógico a parte humana
chamava-se “FILHO” “O anjo disse a Maria: …o ente santo que há de nascer “SERÁ
“chamado FILHO DE DEUS. Será chamado , não era Filho antes. O ministério de
“Filho” veio com o seu nascimento aqui na Terra.” (site oficial)
Resposta Apologética:
Como é possível que pessoas tão
despreparadas venham argumentar sobre aquilo que desconhecem? O nome Jesus foi
dado quando o Filho de Deus se fez carne. E dará à luz um filho e chamará o
seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados (Mt 1.21)
Jesus é o nome humano do Filho de Deus dado pelo anjo Gabriel a Maria: E eis
que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de
Jesus (Lc 1.31).
Para eles, o Filho, como pessoa
espiritual, nunca existiu. Jesus, como Filho de Deus, passou a existir só
depois do seu nascimento em Belém de Judá, pois Filho é apenas a natureza
humana de Jesus.
Esse ensinamento é tão grave, tão
herético que em 1 João 2.22 lemos: Quem é o mentiroso, senão aquele que nega
que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.
3 – Espírito Santo – Pessoa
Própria ou O Pai?
“Deus que é Espírito, foi chamado
de Pai e veio ao mundo como homem morrer pelos nossos pecados. Foi revelado seu
nome aos homens: JESUS.” “Não existem 2 Espíritos, ou seja o Espírito do Pai
que é Deus e o Espírito Santo. A Bíblia é bem clara UM SÓ ESPÍRITO. É este
Espírito Santo que está atuando no nosso meio, hoje. (site oficial)
Resposta Apologética:
A Bíblia mostra a personalidade
do Espírito Santo e não que o Espírito Santo é o Pai. Sua personalidade é
demonstrada pelos atributos de pessoa que possui: a) inteligência (1 Co 2.10);
vontade própria (1 Co 12.11) e sensibilidade ou emoção (Ef 4.30). Pode-se
afirmar que uma pessoa é alguém que, quando fala, diz: EU; quando alguém se
dirige a ela, diz: TU; e quando se fala dela se diz: ELA. Isso se vê do
Espírito Santo em:
E eu (Jesus) rogarei ao Pai, e ele
vos dará outro[allos] Consolador (o Espírito Santo), para que
fique convosco para sempre. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai (Ele)
enviará em meu nome (Eu), esse vos ensinará todas as coisas, e vos
fará (Ele) lembrar de tudo quanto (eu, Jesus) vos tenho
dito (Jo 14.16-26).
E, pensando Pedro naquela visão,
disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. Levanta-te pois, desce, e
vai com eles, não duvidando; porque eu vos enviei (At 10.19-20). Além disso, o Espírito
Santo exerce atividades pessoais, tais como: b) Ele ensina e faz lembrar os
crentes (Jo 14.26); c) Ele testifica de Cristo (Jo 15.26); d) Ele guia em toda
a verdade (Jo 16.13); e) Ele glorifica a Jesus (Jo 16.14); f) Ele intercede
pelos santos (Rm 8.26).
4 – A Quem Foi Paga a Nossa
Redenção
A quem Cristo pagou o resgate? Se
for negada a doutrina ortodoxa da Trindade (negando-se uma distinção entre as
Pessoas da Deidade, conforme quer o modalismo), Cristo teria de pagar o resgate
ou à raça humana ou a Satanás. Posto que a humanidade esteja morta em
transgressões e em pecados (Ef 2.1), nenhum ser humano teria o direito de
exigir que o Cristo lhe pagasse resgate. Sobraria, portanto, Satanás. Nós,
porém, nada devemos a Satanás. E a ideia de Satanás exigir resgate pela
humanidade é blasfêmia, por causa das implicações. Ao contrário: o resgate foi
pago ao Deus Trino e Uno para satisfazer as plenas reivindicações da justiça
divina contra o pecador caído: E andai em amor, como também Cristo vos amou,
e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro
suave (Ef 5.2) (destaque nosso).
Embora mereçamos o castigo
decorrente da justiça de Deus (Rm 6.23), somos justificados pela graça mediante
a fé em Jesus Cristo, somente: E é o que alguns têm sido, mas haveis sido
lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do
Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus (1 Co 6.11). Fica claro
que a doutrina essencial da expiação vicária, na qual Cristo carregou nossos
pecados na sua morte, depende do conceito trinitariano. O unicismo subverte
o conceito bíblico da morte penal e vicária de Cristo como satisfação da
justiça de Deus e, em última análise, anula a obra da cruz (“Teologia
Sistemática”, Stanley M. Horton. CPAD, 1999, p. 180).
5
– Argumentos de fácil refutação
Basicamente os textos bíblicos
utilizados pelos grupos que defendem a idéia de que Jesus Cristo é o Pai e o
Espírito Santo ao mesmo tempo, são:
1 – Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).
2 – Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe?
3 -Quem me – vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9)
4 – E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).
5 – Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17).
1 – Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).
2 – Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe?
3 -Quem me – vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9)
4 – E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).
5 – Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17).
UNICISMO 4
Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).
Resposta Apologética:
O artigo “Um” no grego, nesse
versículo, está no neutro, hen, e não no masculino, heis, e
mostra assim duas pessoas numa só Deidade. Além disso, o verbo está no plural
“somos” e não no singular “sou”, não pode, portanto, Pai e Filho serem a mesma
pessoa.
Jesus não está dizendo que é a
mesma pessoa do Pai, mas que Ele e o Pai, são duas pessoas distintas, em unidade
divina. Portanto, João 10.30 deve ser entendido como uma declaração de Jesus da
sua unicidade de natureza essencial com Deus, isto é, que Ele é essencialmente
igual a Deus.
- Disse-lhe Jesus: Estou há
tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim
vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9).
Resposta Apologética:
Encontramos aqui uma reiteração
da mesma substância da declaração do versículo 7 deste capítulo: Se vós me
conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o
conheceis, e o tendes visto. Ver o Pai não consiste em meramente contemplar
a sua presença corporal, mas em conhecê-lo. Fica subentendido que não ver o
Pai, na pessoa de Jesus, é o mesmo que não conhecê-lo. O Filho é o único
expositor do Pai aos homens (Mt 11.27; Jo 12.44-45; Cl 1.15; Hb 1.3; 1 Tm
6.16). O versículo seguinte destrói completamente os argumentos modalistas: “As
palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim,
é quem faz as obras”. Por ventura se eu orasse: “Senhor, permita que as pessoas
te vejam em mim”, iria você pensar que eu e Deus somos a mesma pessoa? Claro
que não!. Jesus tampouco estava tentando incutir em Filipe que Ele e o Pai eram
a mesma pessoa, mas que tão somente Deus poderia ser visto mais facilmente em
Jesus pelas obras realizadas através Dele.
- E, havendo dito isto,
assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).
Resposta Apologética:
O Senhor Jesus faz aqui uma
doação preliminar do Espírito Santo, que era o símbolo da promessa e a garantia
de que seria concretizada a vinda do Espírito Santo, quando o Senhor Jesus
fosse glorificado (Jo 7.39). Essa vinda, em seu total poder, não poderia
anteceder de forma alguma a ascensão de Jesus e a sua glorificação (Jo 16.7).
Porém o Senhor Jesus quis mostrar que essa pessoa divina viria (Jo 14.16-26),
por isso concedeu aos seus discípulos algo simbólico do poder que haveriam de
receber mais tarde em plena medida (Atos 2).
- Ora, o Senhor é Espírito; e
onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17).
Resposta Apologética:
Neste versículo, a expressão
Senhor se refere a Cristo, identificando o Espírito Santo com a mesma natureza
e divindade de Jesus, e não que Ele seja a mesma pessoa. Basta observar que no
versículo seguinte, o apóstolo separa as pessoas: Mas todos nós, com rosto
descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados
de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (2 Co
3.18).
6 – Algumas Provas Bíblicas de
Que Jesus Não é o Pai:
Em todo o tempo em que Jesus
esteve na terra, o Pai esteve no céu: Assim resplandeça a vossa luz diante
dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que
está nos céus (Mt 5.16). Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o
vosso Pai que está nos céus (Mt 5.48).
Jesus disse que confessaria os
homens que O confessassem, diante do Pai: Portanto, qualquer que me
confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos
céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante
de meu Pai, que está nos céus (Mt 10.32-33).
O Senhor Jesus Cristo está hoje à
destra do Pai: E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e
rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando
os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E
disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão
direita de Deus (At 7.54-56).
Deus Pai é Pai de Jesus e não
Jesus é Pai de si mesmo: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor, Jesus Cristo,
o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em
Cristo (Ef 1.3). Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do
Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, seja convosco na verdade e amor (2 Jo
3).
Jesus entregou o seu espírito a
seu Pai e não a si próprio: E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai,
nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou (Lc
23.46).
Jesus conhecia o Pai, mas não era
o Pai: Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a
minha vida pelas ovelhas (Jo 10.15).
7 – Algumas Provas Bíblicas de
Que o Espírito Santo Não É Jesus:
O Espírito Santo é um outro Consolador,
procedente do Pai e do Filho: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para sempre (Jo 14.16). Mas, quando
vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de
verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim (Jo 15.26).
O Filho pode ser blasfemado e o
pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo for blasfemado,
essa pessoa não encontra perdão. Isto prova haver duas Pessoas: Portanto, eu
vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia
contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma
palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar
contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro (Mt
12.31-32).
O Espírito Santo não veio falar
de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus: Mas,
quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade;
porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos
anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é
meu, e vo-lo há de anunciar (Jo 16.13-14).
A descida do Espírito Santo no
dia de Pentecostes foi a prova de que Jesus havia chegado ao céu, onde se
assentou à destra de Deus Pai: E isto disse ele do Espírito que haviam de
receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por
ainda Jesus não ter sido glorificado (Jo 7.39). De sorte que, exaltado
pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo,
derramou isto que vós agora vedes e ouvis (At 2.33).
Jesus afirmou, mesmo depois da
ressurreição, que Ele não era espírito. Portanto, Ele não podia ser nem
o Pai (Jo 4.24) nem o Espírito Santo (Jo 14.16-17-26; 15.26;16.7-15), pois
esses são seres espirituais: Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu
mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes
que eu tenho (Lc 24.39).
Distinção muito clara é feita
entre as três Pessoas da Trindade: Portanto ide, fazei discípulos de todas
as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt
28.19). A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do
Espírito Santo seja com todos vós. Amém (2 Co 13.14).
As igrejas evangélicas unicistas
são antitrinitaristas. No entanto, devemos apontar que seu antitrinitarismo não
é igual à posição adotada pelos unitaristas (Testemunhas de Jeová). Pois os
unicistas não nutrem idéias preconceituosas contra a divindade de Jesus, como é
o caso do unitarismo. Ironicamente os unicistas são antitrinitaristas pelo fato
de acharem que a divindade é exclusivamente a pessoa de Jesus, não compreende a
unidade composta de Deus.
Outra observação que devemos
fazer é que os antitrinitaristas, na maioria das vezes, rejeitam a doutrina
bíblica da Trindade, por não compreenderem a pluralidade de pessoas na deidade,
já que para eles é impossível conceber a pluralidade de pessoas com o
monoteísmo de Deuteronômio 6.4. Assim, acreditam eles que a doutrina da
Trindade não passa de um triteísmo mascarado, logo politeísmo, contrário ao
monoteísmo.
Entendemos a dedicação e os
muitos esforços humanos dos unicistas, em especial seu raciocínio para
descrever e explicar Aquele que é essencialmente inexplicável ou como
dizem os trinitarianos: A doutrina da Trindade é mistério – Verdadeiramente
tu és o Deus misterioso, o Deus de Israel, o Salvador (Is 45.17 –
Versão Atualizada).
Finalmente, o autor
evangélico Robert M. Browman Jr., declara com muita propriedade e profundo
senso de responsabilidade: - Existe a
escolha, portanto, entre crer no Deus verdadeiro conforme Ele se revelou, com
mistérios e tudo, ou crer num Deus que é relativamente fácil de ser
compreendido, mas que tem pouca semelhança com o Deus verdadeiro, Os
trinitários estão dispostos a conviver com um Deus a quem não conseguem
compreender plenamente, já que adoramos a Deus conforme Ele se tem revelado!
UNICISMO 5 FINAL....
QUEM É JESUS CRISTO?
Jesus é o FILHO de Deus, isso foi o que estas pessoas afirmaram:
Anjo Gabriel: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai...E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Luc. 1:32,35).
João Batista: “E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus” (João 1:34).
Apóstolo Pedro: “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt. 16:16). Aqui seria uma excelente oportunidade para que Pedro pudesse dizer quem era o homem à sua frente. Quando Pedro diz Ele é “Filho de Deus”, falou isso pelo Espírito Santo. Se Jesus fosse o Pai, por que ele não respondeu “Tu és o Deus vivo?
Os apóstolos: “...E adoraram-no dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (João 1:49).
O Eunuco: “...Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus” (At. 8:37).
Apóstolo Paulo: “E logo nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus” ( At. 9:20).
Declaração do próprio Messias: “...Crês tu no Filho de Deus? (João 10:36).
Declaração dos próprios espíritos imundos “e, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes.( Mc 5:7)
O próprio Deus afirma que Jesus é o Seu Filho: Pelo menos em três ocasiões, Deus declarou que Jesus é o Seu Filho amado (Mat. 3:17; 17:5; João 12:28).
Enquanto estava em carne e ossos e sujeito a morte, ANTES de ser ressuscitado, encontramos muitas provas de que Jesus não era Deus, o Pai:
Aprendeu o conhecimento (Luc. 2:52; Isa. 11:2)
Foi ungido por Deus. Quem unge é o maior, e o ungido é o menor (Sal. 45:7; Luc. 4:18; João 6:27).
O Maior Abençoa o Menor Veja Hebreus 7:7
Menor que o Pai (João 14:28).
Fazia as coisas que o Pai mandou (João 12:49).
Certos privilégios Jesus não podia conceder, somente o Pai (Mt. 20:23).
A vida que tinha havia recebido do Pai (João 5:26).
Jesus guardava os mandamentos do Pai. Quem obedece é menor (João 15:10).
Declarou que podia exercer o juízo porque o Pai havia lhe dado esse poder (João 5:22,27; 3:35; 13:3; Lc. 10:22).
Fazia a vontade do Pai e não a Sua (João 6:38).
Veio ao mundo a mando do Pai (João 3:16,17; 8:42; 10:36; 1João 4:10,14; Rm. 8:3; João 7:29; Gál. 4:4).
Deixou que, o dia de Sua vinda somente o Pai sabia (Mt. 24:36).
Não há o que contestar, os textos fazem uma distinção nítida entre o Pai e o Filho,.
(3) Depois de ressuscitado, a Palavra continua apresentando o Filho como uma pessoa distinta de Seu Pai, o Deus Eterno.
Foi lhe dado todo o poder no Céu e na Terra: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mat. 28:18). Se ele era o Deus Todo-Poderoso não poderia receber nada de ninguém. Ele teria era que conceder o poder e não receber.
Constituído herdeiro de tudo (Heb. 1:2).
Depois de ressuscitado foi coroado e honra e glória (Hb. 2:7).
É Senhor porque o Pai o elevou à esta condição (Atos 2:36 Salmos 110:1-3).
Deus o elevou como Príncipe e Salvador (Atos 5:31).
Constituído por Deus, o Pai, como Juiz dos vivos e dos mortos
(Atos 10:42, Atos 17:31).
Deus colocou o Filho à Sua direita no Céu (Ef. 1:20-22).
Deus exaltou o Filho soberanamente (Fil. 2:9).
Deus sujeitou para Seu Filho todos os poderes (1Ped. 3:22).
O Filho foi fiel a Deus que o constituiu (Heb. 3:2).
Aqueles que afirmam ser o Filho o próprio Pai, entram em enormes dificuldades pois, como irão explicar estas passagens que tão claramente faz distinção entre o Pai e o Filho e, isso depois de ressuscitado, em corpo glorificado!
(4) Muito tempo depois de ressuscitado, Jesus aparece ao apóstolo João na ilha de Patmos e faz uma nítida distinção entre Ele e Seu Pai, veja:
“O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Apo. 3:5).
(5) Já se passaram quase dois mil anos e Jesus ainda não veio, mas quando Ele regressar veja o que dirá aos que forem colocados à Sua direita:
“Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai,
possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mat. 25:34). Como pode tantos séculos depois, Jesus chamar outra pessoa de meu Pai,sendo ele o próprio Deus? Não vejo a menor possibilidade de um unicista explicar esta passagem.
(6) Ainda no Livro de Apocalipse, Jesus depois de ressurreto declara seu Pai como sendo Seu Deus.
A seguinte citação se decorre das sete cartas escritas as sete Igrejas da Ásia, onde o próprio Senhor Jesus esta falando à João em espírito e declara que existe um Ser Superior a Ele que O considera como Seu Deus também.
“ A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.” Apoc 3:12
(7) As comparações seguintes tiram todas as dúvidas quanto a pessoa do Pai e do Filho não serem um mesmo personagem.
Jesus é o Mediador. Para alguém ser considerado mediador é preciso que haja alguém superior à ele, caso contrário é impossível aplicar o termo mediador para uma pessoa (Rom. 8:34; 1Tim. 2:5; Heb. 9:24; 7:25; 1João 2:1; Efé. 2:18).
Jesus recebeu o Espírito Santo do Pai e o derramou sobre os discípulos (João 14:16,25; Atos 2:33; Tito 3:6).
Jesus tem um Deus assim como nós temos, e chama-O de Pai.
Portanto Ele não pode ser este mesmo Deus, a Palavra de Deus declara como sendo o Pai de Nosso Senhor Jesus.
“Para que unânimes, e a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. Romanos 15:6
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação” II Coríntios 1:3
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo;” Efésios 1:3
“Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós,” Colossenses 1:3
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,” I Pedro 1:3
Os Apóstolos declaram de forma clara sem deixar dúvidas que Deus é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, e o Próprio Pai declara Jesus como sendo Seu Filho.
“ Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando pela Glória Magnífica lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; II Pedro 1:17
Jesus recebeu o Reino de Deus Pai, e no final do seu reinado entregará novamente ao Seu Pai, sujeitando-se a Ele.
O Filho do homem (Jesus) recebe do Ancião de Dias (Deus o Pai):
“Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeça como lã puríssima; o seu trono era de chamas de fogo, e as rodas dele eram fogo ardente.
Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades assistiam diante dele. Assentou-se para o juízo, e os livros foram abertos.
Então estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo destruído; pois ele foi entregue para ser queimado pelo fogo. Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes concedida prolongação de vida por um prazo e mais um tempo.
Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele.
E foi-lhe dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído”. Daniel 7:9-14
Jesus entrega o Reino a Deus o Pai
“Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder.
25 Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte.
27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” I Coríntios 15:24-28
Em Apocalipse capítulos 4 e 5 o Pai e Jesus são adorados como seres distintos
Cap 4
8 Os quatro seres viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e não têm descanso nem de dia e nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir.
9 E, sempre que os seres viventes davam glória e honra e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,
10 os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam ao que vive pelos séculos dos séculos; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:
11 Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.
Cap 5
1 Vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, bem selado com sete selos.
2 Vi também um anjo forte, clamando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos?
3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.
4 E eu chorava muito, porque não fora achado ninguém digno de abrir o livro nem de olhar para ele.
5 E disse-me um dentre os anciãos: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos.
6 Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra.
7 E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado sobre o trono.
8 Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
9 E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação;
10 e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
11 E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades; e o número deles era miríades de miríades e milhares de milhares,
12 que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.
13 Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos:
Estas citações são claríssimas, e demonstram que o Cordeiro e Deus são distintos!
Nos temos comunhão com dois seres distintos, o Pai e o Filho.
“sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.” I João 1:3
OBS: Como sabemos nós temos comunhão com pessoas e não de pessoas, que no caso a comunhão do Espírito Santo indica que Ele não se trata de uma pessoa, mas do poder impessoal do Pai. Portanto as citações que falam da comunhão do Espírito Santo não são aplicadas para provar a personalidade do Espírito Santo sendo distinta do Pai como tentam os trinitarianos em II Coríntios cap13 na saudação Apostólica.
O Pai ama o Filho e o Filho ama o Pai, provando que são distintos.
“ O Pai ama ao Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos.” João 3:35
“Porque o Pai ama ao Filho, e mostra-lhe tudo o que ele mesmo faz; e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis.” João 5:20
“mas, assim como o Pai me ordenou, assim mesmo faço, para que o mundo saiba que eu amo o Pai. Levantai-vos, vamo-nos daqui.” João 14:31
Jesus veio como representante do Pai; veio demonstrar-nos o caminho ao Pai (v.6). Em João 5:43, Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai [na autoridade do Pai, com as credenciais do Pai], e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome [em sua própria autoridade, com suas próprias credenciais; como o anticristo], a esse receberíeis".
Quantas vezes temos orado: "Pai, ajuda-me para que as pessoas te vejam em mim". Acaso isso quer dizer que quando as pessoas virem você, estarão vendo literalmente ao Pai? Certamente que não, nem tampouco você estaria realmente pensando nisso, mas sim, estaria pedindo que Deus o ajude a representá-lo corretamente diante das pessoas para que possam ver a Deus através de sua vida. Por isso Jesus disse a Felipe: "O que me viu, viu ao Pai", porque ver a Jesus, quem representou ao Pai foi como se estivesse vendo ao Pai. Mas Jesus NÃO estava dizendo que ele era o Pai.
QUE DIZ A BÍBLIA ACERCA DE JESUS E O PAI?
Jesus é referido como "Filho" mais de 200 vezes no Novo Testamento e nunca é chamado de "Pai".
Jesus referiu-se ao Pai mais de 200 vezes como alguém distinto dele.
Em mais de 50 versículos podemos observar o Pai e a Jesus, o Filho, lado a lado.
Nos Evangelhos, Jesus nunca referiu-se a si mesmo como "Filho", do mesmo modo que ele se referia ao Pai como "meu Pai" (João 20:17).
No Novo Testamento repetidamente encontramos expressões como estas:
Romanos 15:5-6 — "O Deus que concede perseverança e ânimo lhes dê um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo".
2ª Coríntios 1:3 — "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação..."
Filipenses 2:10-11 — "...Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai".
1ª João 1:3b — "Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo".
1ª João 2:1 — "Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo".
2ª João 3 — Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, estarão conosco em verdade e amor".
No Evangelho de João, Jesus refere-se a si mesmo como enviado pelo Pai, mas nunca referiu-se a si mesmo como o Pai que enviou ao Filho.
O Pai enviou a alguém separado dele, chamado Filho.
1ª João 4:9-10,14 — "Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação por nossos pecados. (...) E vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo".
É JESUS O ESPÍRITO SANTO?
Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Espírito Santo.
2ª Coríntios 3:17 — "Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade".
O texto não diz que "Jesus é o Espírito". Se a passagem dissesse isto, talvez os Unicistas tivessem um ponto forte, mas como não diz isto, eles assumem que a palavra "Senhor" se refere a Jesus Cristo.
O "Espírito" aqui é chamado de Senhor no sentido de identificá-lo com Javé (Jeová) ou Deus, e NÃO com Jesus, já que o versículo 16 diz: "Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado". Trata-se de uma referência a Êxodo 34:34: "Porém, vindo Moisés perante o SENHOR [Javé] para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado".
O contexto sempre é que determina a quem se está referindo quando a palavra "Senhor" é usada. No versículo 17 a palavra "Senhor" está referindo-se a Javé e não a Jesus, já que o versículo 16 e todo o contexto assim demonstra.
Se os Unicistas estivessem sempre corretos ao interpretar "Senhor" como "Jesus", como ficaria Filipenses 2:11? O texto diz: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai". Seguindo a linha de raciocínio dos Unicistas, teríamos de concluir erroneamente que: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Jesus...". Isto não é o que este versículo está dizendo, mas o que está ensinando é que: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é Deus. Porém, não Deus, o Pai, porque no mesmo versículo diz que isso será feito "para a glória de Deus Pai".
Romanos 8:9 — "Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo".
Este versículo NÃO mostra que Jesus é o Espírito Santo. A única coisa que está dizendo é que se alguém não tem o Espírito que produz fé em Cristo e demonstra o caráter de Cristo ou seja "o Espírito de Cristo", ele não é parte do corpo daquele que morreu por nossos pecados. Ele é todavia controlado pela "natureza pecaminosa".
O versículo 11 faz distinção bem clara entre o Pai que levantou a Jesus dos mortos, o Espírito pelo qual Jesus foi levantado e Jesus, quem foi levantado. Não se pode ignorar a distinção de pessoas apresentada neste versículo.
QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE JESUS E O ESPÍRITO SANTO?
Mateus 12:31-32 — O texto fala da blasfêmia contra o Espírito Santo. A conclusão lógica que é extraída deste texto é que se a blasfêmia contra o Espírito Santo não vai ser perdoada, mas a blasfêmia contra o Filho vai ser perdoada, então o Filho NÃO é o Espírito Santo.
João 14:16 — O Espírito Santo é o "outro Consolador".
João 15:26 — Jesus enviou o Espírito Santo.
João 16:13 — O Espírito Santo demonstra humildade e busca glorificar a Jesus.
Depois de termos visto que Jesus não é o Pai nem tampouco o Espírito Santo, podemos nos dar conta de que os Unicistas têm um conceito equivocado da verdadeira natureza de Deus.
Se Jesus não é o Pai, mas é Deus, e o Pai não é Jesus e é Deus, e o Espírito Santo não é Jesus e é Deus e a Bíblia diz que somente há um Deus, então isto significa que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estas três compartilham a mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.
Uma coisa é dizer "Eu não entende a doutrina da Trindade" e outra coisa é dizer que "a doutrina da Trindade é falsa", "pagã", "diabólica", "antibíblica". A Bíblia faz uma advertência muito forte para esta classe de pessoas quando nos diz: "...Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai" (1ª João 2:22b-23).
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